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Chevrolet Omega CD 4.1 (Stock Car)

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Omega CD 4.1


Motivados por automotiva,  Não esquecem dos momentos de glórias do automobilismo. É nesse ritmo que a criação da categoria Stock Car brasileira foi a melhor resposta a um antigo anseio de uma comunidade apaixonada por carros de corrida que unisse desempenho solicitação.


Até mesmo a nova geração que acompanha círcuitos brasileiros,  já ouviu falar dos modelos Chevrolet Opala que consagraram a década de 1980. Naquele período sem tecnologia pilotos enfrentavam adversidade e precisavam de conhecimento e improviso para garantir o pódio.




Mas a história também vivenciou momentos difíceis até chegar ao atual nível. Basta recordar a volta da GM a modalidade em 1990, período em que outras categorias mais baratas bancadas por outras montadoras conquistavam  espaço.


A transformação surgiu em 1994 quando o campeonato de turismo  adotou o Omega para competição. Fruto dessa história, um dos antigos modelos GM que era pilotado por Pedro Pimenta, hoje está sob o comando de um jovem piloto (Álvaro Pimentel) estudante Paulista.




O cenário mudou pouco já que o carro surgiu no autódromo de Interlagos em São Paulo para competir pela Super Cars,uma das provas que integram o calendário Paulista de automobilismo e resgata a memória dos ícones que fizeram sucesso nas retas brasileiras.


O Chevrolet Omega à época Patrocínio da Vaska e era comandado por Pedro pimenta sob a preparação Mecânica dos profissionais da Big Power, preparadas por Fernando, pai de Alvaro.




"O carro estava parado ninguém mais usava. Então como já tinha vontade de tirar a carta de piloto, meu pai conseguiu outro profissional para dividir as despesas até chegarmos no Hot Car Cup, antiga Força Livre Supercars" ,lembra  Alvaro. 


Trocar o Omega por uma "gaiola" está nos planos de Alvaro, mas isso porque o jovem piloto quer conquistar o campeonato Stock Car light. Para isso, ainda haverá trabalho e, claro, na procura por um patrocinador, nas categorias de base do automobilismo paulista o incentivo financeiro passa desapercebido. "Quero mais experiência e um dia tenho vontade de chegar na Stock Light, Vamos trabalhar aos poucos" ,conta.


 O ACASO É AMIGO


Quando Alvaro completou apenas dois anos, o pai Fernando Vilhena registrou uma fotografia do filho dentro do Omega que hoje pertence ao Jovem. O automóvel havia sido vendido, sem saber Fernando comprou o mesmo Omega da Stock Car para dar ao filho.


"Quando meu pai comprou o Omega e me deu de presente procuramos fotografia e viu que era o mesmo carro, não sabíamos, foi uma coincidência" diz Alvaro. 


Mas as coincidências não costumam fazer parte da trajetória da família Vilhena. Álvaro, aos 16 anos conseguiu uma habilitação para pilotagem e a família já era envolvida no segmento muito tempo.


"Meu pai é o chefe da equipe Big Power, minha mãe, Roberta Vilhena também ajuda na oficina e meu irmão Maurício também colabora com os trabalhos e adoram limpar as rodas do "Mcqueen" apelido atribuído ao Omega".


TRADIÇÃO E TEMPERO CASEIRO





A mecânica do Omega não sai dos padrões estabelecidos antigamente pela Stock Car. O motor Chevrolet 4.1 aspirado conta com um virabrequim original, pistões Lasa  0,60mm, bielas Saens, bomba de óleo Meeling Hi-volume, cabeçote Chevrolet 6 cilindros preparado pelas oficinas Big Power e Silvinho, junta de cabeçote Felpro e um comando de válvulas Iskenderian 298, válvulas medindo 1,94 MM e 1,60 MM admissão e escape respectivamente.




Livre de injeção eletrônica, modelo carrega em um jogo de três Weber 44 que atua em conjunto com o coletor de admissão e Engine e de escape German. O sistema funciona com Etanol e o dosador e bomba de combustível Halley.




Elétrica com bobina Mallory, um módulo de ignição, distribuidor cabos de vela MSD além de velas ngk iridium. A transmissão tem volante do motor original, o platô de embreagem Displatec e o disco é feito de cerâmica. 


O cambio é Eaton 2215 e conta com alavanca forjada. GM integra amortecedores dianteiros e traseiros freios Wilwood. No exterior o carro conta com rodas Binno calçadas em pneus Pirelli ou Yokohama conforme necessidade e condições da pista.





O interior do veículo leva o cinto de segurança de 5 pontas de fixação banco Lico volante Sparco e contagiro, manômetros de água, óleo e combustível da Auto Meter.

" Conseguimos extrair 380 cavalos desse motor com essa configuração desde o começo, levando em conta que o carro pesa 1215 kg, se aperfeiçoando o trabalho. Mas para o tipo de prova que o carro participa, são bons números. Chegamos a registrar a velocidade final do Omega A 226 km por hora", revela Álvaro piloto que soma a trajetória da Família com paixão por velocidade para, quem sabe, figurar no futuro em uma das provas da Stock Car brasileira, em nome do Ômega, revivendo Memórias de Pedro Pimenta.


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