O Chevette Tubarão foi o modelo original do compacto da General Motors, fabricado a partir de 1973. O apelido vem da frente curvada para dentro, que os donos acabaram chamando-o de tubarão devido a sua forma, que lembraria o animal marinho. 

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Além disso, o Chevette Tubarão surgira na mesma época em que o filme Tubarão estreou nas telonas, apavorando muita gente. Não se sabe se a produção cinematográfica americana influenciou também, mas ao contrário do “carcharodon carcharias”, o pequeno da GM agradou muito mais.


Chevrolet Chevette

O carro, que caiu no gosto do público dos anos 70, sendo feito assim até 1977.

 Ele teve cinco versões, sendo que duas delas eram “esportivas” e com direito a visual personalizado. Teve apenas um tipo de motor com duas versões, além de duas transmissões manuais. Por quatro anos, o Chevette Tubarão foi o representante máximo da Chevrolet num segmento de carros pequenos e baratos. 

Chevette Tubarão: Ficha Técnica (e detalhes) Desse Modelo

Seu estilo bem equilibrado fez dele um sucesso, mas apenas a carroceria sedã com duas portas foi feita com esse estilo.

 
Ele foi vendido nas versões Standard, Especial, L, SL (que duraria até os anos 90), GP e GP II, essas duas últimas eram esportivas. Com 4,120 m de comprimento, 1,570 m de largura, 1,320 m de altura e 2,390 m de entre eixos, o Chevette Tubarão era simpático. Sua frente tinha dois faróis circulares simples, montados em molduras quadradas. A grade tinha quatro frisos cromados e o capô retilíneo descia até sobre ela.

 

Chevette Tubarão: anos, versões, motor, equipamentos 


O para-choque era laminado e abaixo dele havia uma entrada de ar adicional e dois piscas individuais. A parte inferior da carroceria na frente tinha um pequeno spoiler natural em seu desenho. Com uma carroceria bem delineada, como outros compactos dos anos 70, o Chevette Tubarão tinha linhas bem limpas. As maçanetas embutidas eram cromadas e o retrovisor do lado esquerdo (o direito não era obrigatório em 1973) também tinha o mesmo acabamento. 

 As portas tinham um bom tamanho e não possuíam quebra-vento, que era uma moda (e necessidade) naquela época. As janelas traseiras ainda não abriam e as colunas C tinham uma pequena grelha para não deixar o interior abafado totalmente. 

Na traseira, a tampa do porta-malas terminava no topo do conjunto, que tinha duas lanternas simples com luzes de ré, principal e piscas. O para-choque era laminado também e sob ele, ficava a placa de identificação do veículo com uma luz de iluminação. O Chevette Tubarão tinha o nome do modelo no capô e na traseira. 

Na versão SL, que era a mais “luxuosa”, frisos cromados eram aplicados na base da carroceria, grade e nos vidros.  Além disso, também tinha moldura preta com o nome Chevette SL na traseira. Os para-choques tinham batentes pretos e as janelas eram basculantes, tendo inclusive antena. 

Em qualquer versões, o modelo tinha rodas de aço aro 13 polegadas com belas calotas cromadas.  Por dentro, o Chevette Tubarão era igualmente simples e funcional. 

O painel em material plástico tinha um quadro de instrumentos com apenas o necessário na versão de entrada. O velocímetro com hodômetro total e os marcadores menores de nível de combustível e temperatura da água eram obrigatórios. Conforme a versão, tinha com relógio analógico. Luzes-espia também faziam parte do pacote. 

O painel passou a ter cobertura como no GP e ganhou instrumentos coloridos, além de imitação de madeira. Desse ano em diante, os bancos tinham apoios de cabeça integrados opcionais nessa época e eram confortáveis. O espaço interno era teoricamente para cinco pessoas, mas atrás era bem apertado. 

Chevette Tubarão: anos, versões, motor.


Na frente, o câmbio ficava presente dentro do habitáculo e deslocava direção e pedais para a esquerda. 

Por essa característica, a alavanca era bem longa e inclinada. O túnel atrás também incomodava pelo volume. O porta-malas tinha somente 323 litros, brigando por espaço com o tanque, que ficava em pé atrás do banco traseiro com seus 45 litros, bem com o estepe, posicionado igualmente em pé no espaço lateral.